É manha de domingo; meu telefone toca, chegou mensagem,
hum... Já imaginava, é você me desejando um bom dia. Agora o relógio marca quase meio dia, escuto
o telefone tocando, olha só, é você me ligando pra dizer que o seu almoço está
a minha cara.
Tem alguém chamando na porta, que surpresa agradável, você
veio me ver e ainda trouxe um presentinho só porque ao passar pela rua viu e
achou a minha cara.
A noite está chegando; com ela, chega também uma nova
mensagem, você pedindo pra que eu olhe a Lua, é, de fato, ela está linda. Sabe,
eu adoro te encontrar, olhar nos teus olhos, sentir o teu abraço e saber que
não estou só.
É manhã de domingo; o telefone toca, chegou uma mensagem,
olho, mas não é você. O relógio já marca quase meio dia, e parece que seu almoço
não tem mais a minha cara.
Alguém está chamando na porta, nossa! Que surpresa! Não era
você. E ando desconfiando que não te recordas mais do caminho de minha casa, e
parece que as coisas da rua, já não se parecem mais comigo; eu já não sei se
foi eu que mudei, ou se me mudaste de lugar, talvez as coisas tenham mudado de
cor.
Já é noite, e ela está tão escura, a Lua parece se esconder.
Aonde está você? Aonde estão os teus olhos? Aonde está o teu abraço? Enfim, Eu
olho pra o lado e não te vejo, o que vejo, é que estou só.
Passa o tempo e o tempo passa, passam coisas e passam cores,
quem não fica, passa, e quem passa nunca veio pra ficar, não criou raízes, pode
até ter encantado, mas encanto sem amor é tão difícil de vingar!
Mas, dos vários que passaram, um ou dois vão ficar, vão
criar raízes, vão se eternizar. Agora, dizer quem são esses, só o passar do
tempo é que pode revelar.
Por Abrahão Filho
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