Começa nesta segunda-feira (27/04), e segue até o dia 22 de
maio, a Campanha de Vacinação Contra a Influenza. Em Pernambuco, o público
total da ação é de 2,09 milhões e compreende crianças de 6 meses a menores de 5
anos, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, povos indígenas, idosos,
população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas
portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais (diabetes, transplantadores, obesos, doentes
cardíacos/renais/hepáticos/neurológicos crônicos, entre outros). Em 2014, 1,7
milhão de pernambucanos foram imunizados (91,28% do total de 1,88 milhão).
“A proteção da vacina é de aproximadamente um ano, por isso
a necessidade de realizarmos campanhas anuais. A imunização contribui para
prevenção da gripe nos grupos vacinados e isso tem um importante impacto na
redução de internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de
infecções secundárias e na diminuição dos casos de morte”, afirma a
coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde
(PEI/SES), Ana Catarina de Melo.
“A vacinação do grupo de risco clínico com comorbidades deve
ser feito nos postos de vacinação mediante apresentação de prescrição médica
especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes já cadastrados em
programas de controle das doenças crônicas do SUS devem se dirigir aos postos
que estão cadastrados para receberem a vacina”, reforça Ana Catarina de Melo.
Em Pernambuco, mais de 10 mil pontos, entre unidades de
saúde e postos volantes, estarão aptos a fazer a vacinação. A expectativa é
imunizar, no mínimo, 80% do público contra três vírus da influenza (dois da
sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica H1N1). As contra-indicações são para
quem tem alergia a ovo e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina,
além do público que estiver com febre moderada ou grave, que deve esperar a
melhora do quadro.
DADOS – De acordo com informe do Ministério da Saúde,
estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de
hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os
residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em
aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de
50% a 68%, respectivamente. Referem ainda redução de mais de 50% nas doenças
relacionadas à influenza.
Fonte: portal.saude.pe.gov.br
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