Uma larva do mosquito elefante é capaz de ingerir
aproximadamente 120 larvas do Aedes aegypti
Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia (Inpa/MCTI) utiliza as larvas do mosquito elefante para o controle
do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Estudos realizados
no Laboratório de Etnoepidemiologia (Letep) do Inpa comprovaram que uma larva
do mosquito elefante é capaz de ingerir aproximadamente 120 larvas do Aedes
aegypti.
Uma das características dos mosquitos elefantes é que são
dotados de palpos que lembram as presas do elefante. Os adultos não sugam
sangue, alimentado-se do néctar das flores. As larvas têm o potencial de serem
agentes de controle biológico natural de outros insetos e buscam proteínas,
alimentando-se de larvas de outros mosquitos, incluindo os da dengue.
"Esse estudo é importante porque aponta outros meios
para controlar os mosquitos transmissores de doenças", destaca Raquel
Telles Sampaio, orientadora da pesquisa.
A pesquisa é desenvolvida pelo bolsista do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) do Inpa, Jefeson
Cruz de Souza. Com início em agosto de 2015, o estudo inclui o monitoramento de
24 criadouros artificiais construídos em ambientes de mata urbana no campus do
Inpa.
"O mosquito elefante pode ser considerado amigo do
homem por não transmitir doenças, pois na fase adulta não se alimenta de sangue
e não pica o homem", ressalta o estudante Jefeson Souza.
Fonte: www.brasil.gov.br
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