Almas
livres em Deus
Minhas
Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, a bandeira que nos inspira é
pregar a Palavra de Deus, não a nossa, porque as Almas estão sequiosas do
conhecimento das Coisas Divinas. Nas Diretrizes Espirituais da Religião de
Deus, do Cristo e do Espírito Santo, volume I (1987), expresso o que defendo
desde a década de 1960: se os governos do mundo inteiro, num ato milagroso,
resolvessem todos os problemas sociais de seus povos, as massas continuariam
insatisfeitas, porque não somos apenas cérebro, estômago, sexo; todavia, algo
mais: muito mais, somos Espírito! E este tem aspirações situadas além das do
corpo. Somos também sentimento refinado, vontade de descobrir novos campos, novas
eras, novas dimensões. Somos Almas livres em Deus e não admitimos algemas.
Amamos a liberdade e com certeza a conquistaremos à medida que a respeitarmos,
contribuindo para o bem de nossos semelhantes com a construção de uma Sociedade
Solidária realmente Altruística Ecumênica.
Aliás,
há muitos anos cheguei a afirmar, referindo-me à Democracia, ser ela o regime
da responsabilidade. O seu sentido mais elevado encontra-se no Evangelho de
Jesus, a Boa Nova do Divino Condutor do planeta Terra. Poderíamos dizer: seu
Coautor. Deus é a Origem de todo o Bem, de uma forma que nos cumpre
meticulosamente dissecar, de modo que saibamos, em Espaço e Tempo Divinos,
desfrutar Sua Sabedoria, magnificência que abarca o Universo. Jesus é UM com
Ele. Podemos testemunhar a Sua excelsa influência no surgimento deste orbe que
habitamos, no relato de João, o Evangelho Iniciático, versículos 1 a 3: “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. O mundo
[o Planeta Terra] foi feito por Ele. Tudo foi feito por Ele. Nada do que se fez
foi feito sem Ele, Cristo Jesus”.
Aqui
comprovamos como Jesus formou este corpo celeste, que é a nossa moradia comum,
e como a Sua Misericórdia permite que vivamos nele. No entanto, ingratamente o
maltratamos, como ainda fazemos no tocante, por exemplo, à água, sem a qual não
podemos viver. Com negligência, continuamos profanando-a, como se quiséssemos
decretar, nós mesmos, a nossa morte coletiva.
Que acabará sobrevindo?
O
precioso líquido em forma potável se tornará, por sua rareza causada pela
insanidade humana, mais um grave fator de guerra. Entretanto, nada temamos.
Sirvamos ao Criador por intermédio de Suas criaturas. Por quê?! Porque, como
revela João no versículo quarto do capítulo primeiro, referindo-se a Jesus, que
é UM com o Pai: “A vida está Nele, e a vida é a Luz do mundo”.
E o
que acontece quando a Luz se apresenta? O versículo 5 do mesmo capítulo do
Evangelho responde: “A Luz resplandece nas trevas, e as trevas não podem
prevalecer contra ela”.
Por
isso, afirmo que seguros estamos na Divina Segurança das seguras mãos de Jesus.
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
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