Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Escolas rurais e famílias de agricultores do Semiárido serão
beneficiadas com o reforço orçamentário
O Programa Cisternas, executado pelo Ministério da
Cidadania, vai receber um reforço de R$ 108 milhões para a construção de
reservatórios de água em escolas rurais e propriedades de agricultores
familiares do Semiárido. Os recursos são provenientes do Fundo de Defesa de
Direitos Difusos – ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O
dinheiro é fruto de condenações judiciais, indenizações e multas aplicadas em
ações do Conselho Administrativo de Defesa do Econômica (Cade).
No total, cerca de R$ 714 milhões estão sendo
disponibilizados para financiar projetos de órgãos públicos que visem à
recuperação, conservação e preservação do meio ambiente; à proteção e defesa do
consumidor; à promoção e defesa da concorrência; ao patrimônio cultural
brasileiro, entre outros. O Fundo é comandado por um Conselho Federal Gestor,
composto por representantes do governo federal, Ministério Público Federal e
sociedade civil.
De acordo com o secretário especial do Desenvolvimento
Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, os recursos são fundamentais
para aliviar o sofrimento das famílias vítimas da escassez de água na região.
“É um programa de fornecimento de água para beber e produção no Semiárido
brasileiro, para garantir qualidade de vida. Temos 5.700 escolas na região que
precisam de água com qualidade e em abundância.”
No total, mais de 1,3 milhão de cisternas já foram entregues
no Nordeste. São unidades que captam a água da chuva e a armazenam para o
consumo ou até mesmo para a produção de alimentos e criação de pequenos
animais. Para o secretário Lelo Coimbra, o objetivo agora é universalizar o
atendimento às escolas rurais e garantir cidadania plena às famílias. “É um
recurso que está retornando para quem mais precisa. É para aqueles que estão
sem emprego, sem renda, ou com baixa renda, abaixo do mínimo necessário para a
sobrevivência, e que podem ter nesse acréscimo a possibilidade de novas
oportunidades”, diz.
Fonte: Ministério da Cidadania
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