O grupo, convocado a partir de uma seleção simplificada
realizada em 2017, se junta aos 67 profissionais que já iniciaram as atividades
no início do mês de maio.
Para compor o quadro de profissionais das Casas de
Acolhimento, 23 novos servidores estaduais, entre psicólogos, pedagogos,
assistentes sociais, técnicos em enfermagem e educadores sociais, participam de
dois dias de formação e orientações sobre os serviços de acolhimento
institucionais para crianças, adolescentes e adultos que são oferecidos nas
unidades.
A qualificação aconteceu nesta segunda (27) e segue na
terça-feira (28), pela manhã e à tarde. O grupo, convocado a partir de uma
seleção simplificada, se junta aos 67 profissionais que já iniciaram as
atividades no início do mês de maio.
Para dar as boas vindas e iniciar o processo de formação, o
secretário executivo de Assistência Social (Seass), Joelson Rodrigues, pontuou
a importância dos serviços que serão executados pelos profissionais nas Casas.
“Essa é uma missão importante e emergencial. Vocês serão profissionais que
terão a missão de garantir direitos e do acolhimento social, um desafio tanto
por estar inserido na política da assistência social, que vem passando por uma
fase complicada no país, como por ser uma tarefa que é executada em momentos
difíceis e complexos das vidas dos acolhidos. Por isso, a gente precisa se
transformar para tornar os ambientes das unidades o mais aproximado de um lar.
Somos apoio para essas pessoas”, destacou.
Durante a formação, os profissionais, que iniciam o trabalho
no começo de junho, puderam conhecer as características do público atendido e
as estruturas das 10 casas que estão espalhadas pelas cidades do Recife,
Jaboatão dos Guararapes e Garanhuns, além dos gestores que coordenam os
espaços. O momento também foi de escolha de qual unidade cada novo servidor vai
atuar.
As assistentes sociais Renata Paulino e Camila Oliveira
optaram pelo Lar Esperança, no Recife. Com experiência nas atividades de
acolhimento, elas destacam a necessidade dos novos servidores quebrarem
preconceitos e estudarem sobre os serviços para sair do desconhecimento. Para
Camila, é essencial que o grupo entre de coração aberto e na perspectiva de um
proporcionar um novo olhar para os acolhidos. “Precisamos nos livrar de todo
preconceito.
Eles já carregam alguns estigmas e, naquele momento, eles
necessitam de cuidado e respeito”, destacou. “Precisamos ser mais humanos do
que técnicos. Se a gente entra apenas com a visão de profissional, iremos fazer
um trabalho técnico bem feito, mas isso não basta para eles, que querem amor e
atenção”, completa Renata, que trabalhou por seis anos na Comunidade Emocy
Krause (Comek).
Fonte: Assessoria de
Comunicação.
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