Dores ao redor do umbigo, enjoo, falta de apetite, febre e
anormalidade no funcionamento do aparelho digestivo, podem ser os sintomas da
apendicite. A inflamação atinge o apêndice, um órgão que fica localizado no
lado direito do intestino grosso e que muitas vezes é dito como vestigial, ou
seja, que não tem uma função específica.
Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela
obstrução do canal que liga o apêndice ao intestino grosso. Não existe uma
causa única para isso acontecer, pode ser por fragmentos de fezes que impacta
no aumento da pressão ou ainda quando o tecido linfoide aumenta, causando uma
obstrução no órgão.
Não há nenhuma comprovação da prevenção da apendicite por
isso é importante estar atento aos sinais, ressalta Fernando Mello, cirurgião
do aparelho digestivo e profissional do Hospital Universitário Lauro Wanderley
em João Pessoa. ‘’Não existe nenhuma mudança alimentar ou de hábito de vida que
possa prevenir um episódio de apendicite”, explica o médico.
A apendicite precisa ser diagnosticada o mais rápido
possível. Isso porque, ela se desenvolve rapidamente e, se houver demora no
diagnóstico, há um grande risco de a infecção se espalhar pela corrente
sanguínea, causando uma infecção generalizada. O tratamento pode ser feito com
cirurgia, com a remoção do apêndice, ou com uso de antibiótico.
Foi o que
aconteceu com a enfermeira, Tainara de 23 anos que conta que começou a sentir
uma leve dor do lado direito da barriga. ''No começo eu achava que não era nada
demais, fiquei por dias sentindo dores abdominais achando que era normal,
quando me vi, já estava com infecção generalizada, fiquei internada por 8 dias
com dreno para drenar todo liquido inflamado, tomando antibiótico e passei por
cirurgia'‘, relata.
Se a cirurgia não for realizada em tempo hábil, a apendicite
pode pôr em risco a vida do paciente. “Qualquer pessoa que chegue a unidade de
saúde com esses sintomas, a gente deve rapidamente pensar em apendicite e
investigar”, alerta o cirurgião do Hospital Universitário Lauro Wanderley em
João Pessoa.
Por Gabriela Sampaio, para Blog da Saúde
Fonte: www.blog.saude.gov.br
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