Afogadense toma posse como representante de Pernambuco no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
O novo colegiado do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco tomou posse na manhã da última quinta-feira (16) para um mandato de quatro anos, de 2021 a 2025. A solenidade foi realizada de modo híbrido, tendo a parte presencial ocorrido no auditório da Associação Comercial em Maceió (AL), e transmitida pelo canal do CBHSF no youtube.
Os novos “guardiães do Velho Chico” terão como desafio dar continuidade à tão sonhada revitalização do rio São Francisco por meio de ações sustentáveis que vão desde a implantação de obras de infraestrutura hídrica, Planos Municipais de Saneamento Básico, projetos de esgotamento sanitário, até trabalhos de mobilização social, educação ambiental, simpósios e seminários, ao longo deste que é o maior rio genuinamente brasileiro.
Todo o processo de renovação dos 124 membros, distribuídos entre titulares e suplentes, foi conduzido pela Câmara Técnica de Articulação Institucional (CTAI), que assegurou ao processo a eleição dos segmentos representativos da entidade, como abastecimento urbano, indústria e mineração, irrigação e uso agropecuário, hidroviário, pesca, turismo e lazer, hidroeletricidade, organizações não governamentais, organizações técnicas de ensino e pesquisa, comunidades tradicionais, povos indígenas, consórcios, associações intermunicipais ou de usuários, além dos poderes públicos municipais, estaduais e federal.
Antes da solenidade de posse, o então presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, fez um discurso de despedida. Em sua fala, ele destacou que nestes dez anos em que esteve à frente do Comitê o clima foi de democracia.
Miranda falou ainda no Pacto das Águas e disse que não adianta ter um plano de recursos hídricos se não ele não for aplicado. “Essa meta só poderá ser alcançada se a União, os estados e municípios e a iniciativa privada contribuírem no sentido de colocar os projetos em prática. O Pacto das Águas é o instrumento político institucional que pode viabilizar o plano, visto que os planos não têm rebatimento nos orçamentos públicos. É fundamental que haja uma visão de bacia hidrográfica evitando o corporativismo extremado, o regionalismo bairrista cego e a política partidária no seu sentido tendencioso”.
O afogadense Elias da Silva vem desempenhando um excelente trabalho e agora é o representante de Pernambuco no CBHSF.
Fonte: Blog Mais Pajeú.
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