Representantes das cooperativas
de catadores do Distrito Federal estiveram no final da tarde desta quinta-feira
(20/07) com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para tratar de assuntos de interesse da
categoria. Na reunião, os trabalhadores agradeceram pelo recente aumento nas
alíquotas de importação de resíduos sólidos, e apresentaram suas pautas ao
governo federal.
Os catadores fizeram pedidos relacionados
à negociação do material reciclado, à fiscalização de itens importados, à
desoneração tributária às aposentadorias. Alckmin, por sua vez, disse que
pretende chamar representantes de grandes produtores de papel para buscar
formas de negociação que contemplem as preocupações das cooperativas, que
reclamaram da falta de interesse dessas empresas em adquirir o material
reciclado, chamado de pós-consumo. “É preciso ter compromisso com o meio
ambiente, não é só colocar o produto na indústria, tem de reaproveitar, fazer a
logística reversa”, afirmou o vice-presidente, em manifestação de concordância
com o pedido dos catadores.
Alckmin também entendeu a
reivindicação sobre tributação e pediu que as cooperativas enviem detalhes das
mudanças pretendidas ao secretário de Economia Verde, Descarbonização e
Bioindústria, Rodrigo Rollemberg, presente na reunião. Algumas das mudanças,
explicou o vice-presidente, vão depender da reforma tributária.
Durante o encontro, os catadores
agradeceram o governo pelo aumento para 18%, a partir de agosto, das alíquotas
do Imposto de Importação sobre resíduos de papel, plástico e vidro. Essa medida
foi tomada para fortalecer a cadeia nacional de resíduos sólidos e reduzir os
impactos negativos para a categoria.
Até agora, os resíduos de papel e vidro entravam no Brasil com alíquota de 0%, e os plásticos, de 11,2%.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
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