O encontro acontecerá de forma
on-line, às 09h, e contará com a presença do presidente do TCE, conselheiro
Ranilson Ramos, e do conselheiro Valdecir Pascoal.
Na ocasião, serão apresentados os
resultados consolidados da II Operação Ordenada – Transporte Escolar Seguro
2023.1, bem como detalhadas as medidas a serem tomadas pelos gestores para
correção das irregularidades identificadas pela auditoria.
Os TAGs são um acordo entre o TCE
e o gestor público e têm como objetivo determinar um prazo para a resolução de
falhas identificadas na gestão de órgãos ou entidades públicas dos municípios e
do Estado.
Nos últimos anos, o TCE vem
obtendo resultados positivos com assinaturas de Termos de Ajustes de Gestão. Em
2022, vários municípios fizeram acordos para aperfeiçoar a gestão em diversas
áreas.
Irregularidades identificadas em
fiscalizações, fatos ou informações de que tenha ciência o conselheiro relator,
o Ministério Público de Contas, ou a própria iniciativa de órgão ou entidade
jurisdicionada podem dar origem à celebração de um TAG.
O descumprimento das obrigações
firmadas no TAG poderá ensejar aplicação de multas, julgamento irregular das
contas do gestor responsável, ou a emissão de parecer prévio pela rejeição,
além de configurar situação agravante para
julgamentos de mérito relacionados à irregularidade que originou a
formalização do TAG.
OPERAÇÕES
O Tribunal de Contas realizou
duas grandes auditorias de Transporte Escolar nos municípios do Estado. A
primeira, em abril de 2022, inspecionou 844 veículos e encontrou
irregularidades em 99% deles. A segunda operação aconteceu em maio deste ano e
vistoriou 3.804 automóveis a serviço das prefeituras.
Dos 3.804 veículos examinados na
segunda auditoria, 11% apresentavam selo de inspeção emitido pelo DETRAN,
enquanto apenas 4% dos inspecionados pelo órgão em 2022 possuíam esse selo. Em
83,7% dos casos, os pneus apresentavam bom estado de conservação e os cintos de
segurança estavam em perfeitas condições em 63,7% dos veículos verificados.
No ano anterior, os percentuais
encontrados foram de 70% e 33% respectivamente. Observou-se, ainda, que 47% dos
tacógrafos estavam em plena operação, quando na última auditoria o percentual
foi de apenas 23%. Por fim, 72,2% dos condutores estavam aptos a conduzir
escolares e 93,3% deles portavam habilitação regular. Em 2022, apenas 38% e
79%, respectivamente, estavam nesta situação.
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