O bispo diocesano Dom Limacêdo Antônio, participou de uma reunião com a Colônia de Pescadores Z-65, no município da Ingazeira.
O encontro contou com a presença de agentes do IBAMA, que expuseram aspectos legais da pesca na barragem de Ingazeira. Dom Limacêdo falou sobre a preservação do meio ambiente e a importância da sociedade civil organizada para a garantia dos direitos.
Além do bispo e dos agentes do
IBAMA, estavam presentes o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres, o presidente
da Câmara do município e demais lideranças sociais e políticas, além de dois
seminaristas da etapa da Filosofia, Felipe e Gabriel.
O evento ainda contou com a
participação da comunidade de pescadores da região do Pajeú.
No início de maio, a Colônia de
Pescadores Profissionais, Artesanais e Agricultores de Tuparetama buscou a
Rádio Pajeú para denunciar que pescadores estão invadindo a área da Barragem da
Ingazeira e colocando redes de malha 8 em diante.
A prática está em desacordo com a
legislação. Os peixes estão sendo capturados para fabricação de ração para
gatos.
Segundo ofício encaminhado às
autoridades, os invasores são da cidade de Patos. A área ainda estaria sendo
ocupada irregularmente. O terreno, que pertencia ao senhor Zé de Nanu, foi
indenizado na construção da barragem, mas teria sido ocupada irregularmente por
pessoa identificada como Zé Nilson, nas imediações das propriedades de Naldo e
Chicão.
A portaria 18, de 2008 especifica
que a menor malha que pode ser usada é a 14. Pescar com malha de numeração
inferior configura crime ambiental, pois acaba levando peixes de menor tamanho,
em desenvolvimento, desrespeitando o defeso.
Além disso, denuncia a Colônia,
há muita poluição e sujeira de pessoas que vem de outras cidades para turismo e
também para a caça predatória.
Outro problema é a falta de
utilidade da água da barragem para o consumo humano. A barragem oficialmente
sequer foi inaugurada. A COMPESA sinalizou, mas ainda não indicou um plano de
ação para a distribuição.
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