Número de unidades estaduais de ensino passou de seis, em
2007, para 20, em 2013, atendendo 21,6 mil alunos presenciais e a distância em
33 cursos
Entre 2007 e outubro de 2013, período da gestão Eduardo
Campos, o número de escolas técnicas (ETEs) saltou de seis para 20, o que
representa um crescimento superior a 200%. Até 2014, o Governo do Estado, por
meio da Secretaria de Educação, pretende atingir a marca de 40 escolas técnicas
entregues à população da Região Metropolitana do Recife ao Sertão, oferecendo
33 cursos.Os municípios de Camaragibe, Bonito, Gravatá, Santa Cruz do
Capibaribe e São José do Egito serão as próximos a terem unidades inauguradas.
A estas, somam-se as de São Lourenço da Mata, Arcoverde, Buíque, São Bento do
Una e Recife, que já tiveram as ordens de serviços para o início das obras
assinadas. Cada ETE tem capacidade para receber 1,2 mil alunos.
Desde 2007, Pernambuco investiu na estruturação da rede de
educação técnica e tecnológica profissional nas diversas regiões de
desenvolvimento, adequando-a às vocações e às necessidades locais e regionais,
commapeamento da mão de obra demandada e atendimento através de formação
profissionalizante.Dentro da política de ampliação de vagas no ensino técnico,
com foco na interiorização dasunidades escolares, este ano a rede de escolas
técnicas registrou 13.609 matrículas, número 1.014% superior ao ano de 2006,
quando houve apenas 1.341 matrículas, na modalidade presencial. No ensino
técnico a distância, são quase 8 mil matrículas.
As vinte escolas técnicas já em funcionamento estão
beneficiando mais de 15 mil estudantes, nas modalidades presencial e a
distância.Sendo 13,6 mil alunos frequentando regularmente as salas de aula. As
últimas inaugurações ocorreram em Bezerros e Lajedo, no Agreste, e em Araripina
e Carnaíba, no Sertão. Apenas a unidade de Bezerros possui 12 mil metros
quadrados, dos quais seis mil são de área construída. Os investimentos foram de
R$ 8,2 milhões.Com a iniciativa, além de Bezerros, serão beneficiados
estudantes de 12 municípios vizinhos, entre elesBarra de Guabiraba, Bonito,
Camocim de São Félix, Chã de Alegria, Chã Grande, Escada, Glória de Goitá,
Gravatá, Pombos, Sairé, São Joaquim do Monte e Vitória de Santo Antão.
De acordo com o secretário de Educação, Ricardo Dantas,
Pernambuco vive um momento econômico diferenciado,estando na era do
desenvolvimento e, por isso, é necessário qualificar os jovens para o mercado
que se abrena capital e no interior. “Com isso, os jovens poderão usufruir das
oportunidades geradas pelo bom momento que o Estado atravessa, sendoimportante
registrar que nossas escolas técnicas oferecem cursos técnicos respeitando os
arranjos produtivos das regiões em que estão inseridas, proporcionando aos
moradores dessas localidades a oportunidade de permanecer em seu município e se
especializar naquilo que já faz parte da sua vocação econômica”, destacou.
Infraestrutura –As ETEs são projetadas com dois pavimentos,
abrigando 12 salas de aula, seis laboratórios – informática, língua
estrangeira, química, física, biologia e matemática –, além de outros dois
laboratórios para cursos técnicos, auditório, quadra poliesportiva coberta,
refeitório, cantina e área de convivência.
Embora sejam construídas apenas em cidades com mais de 40
mil habitantes, as escolas técnicas estaduais atendem os municípios vizinhos,
gerando uma rede de conhecimento técnico que beneficia inúmeros municípios em
todas as regiões de desenvolvimento do Estado. Entre os principais cursos
ofertados estão: biblioteca, logística, serviços de restaurante e bar, recursos
humanos, administração, informática e segurança do trabalho, apenas na
modalidade a distância.
Fonte: Assessoria de Imprensa Casa Civil
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