Foi lançada, nesta terça (28), a campanha “Adote: adotar é
saber deixar alguém te amar”, iniciativa conjunta da Assembleia Legislativa, do
Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e do Governo do Estado, além do
Ministério Público e da Defensoria Pública estaduais, bem como de entidades de
apoio à adoção de todo o País. O evento que marcou o início da ação foi
realizado no Palácio da Justiça, no Recife, e contou com a presença dos chefes
dos três poderes.
Pernambuco está entre os cinco Estados brasileiros com maior
número de adoções realizadas: em 2016, foram 103 crianças. A campanha tem o
objetivo de ampliar essa quantidade por meio da divulgação de informações sobre
o processo e do incentivo à adoção tardia, quando a criança escolhida tem entre
3 e 17 anos.
De acordo com o presidente da Alepe, deputado Guilherme
Uchoa (PDT), o coordenador da Infância e Juventude do TJPE, desembargador Luiz
Carlos Figueiredo, propôs a parceria entre o Judiciário e o Legislativo. A
ideia foi acatada de imediato e os demais parceiros se apresentaram. “A
Assembleia incorporou o projeto, deu início à ação e o Governo do Estado, o
Ministério Público, a Defensoria Pública e a sociedade em geral abraçaram essa
causa muito nobre”, observou.
Para Figueiredo, é importante conscientizar a população de
que o amor entre adotado e adotante independe da faixa etária.“É preciso que se
mostre que para dar e receber amor a questão da idade não pode ser
predominante”, pontuou. “É fundamental que haja afeto, que haja interesse e a
campanha faz esse elo com a sociedade.”
O presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo, afirma
que a promoção do vínculo familiar é a maior meta da campanha. “Essas crianças,
quando chegam ao novo lar, criam um vínculo familiar, passam a ter afeto e
afeição, a receber amor por parte daqueles que a adotam”, ressaltou.
O apadrinhamento afetivo é outro aspecto disseminado pela
iniciativa. Trata-se de um programa que liga crianças e jovens
institucionalizados a padrinhos e madrinhas que não têm interesse em adotar,
mas estão disponíveis para construir um vínculo de afeto e apoio. O governador
Paulo Câmara ressaltou a necessidade de as informações sobre o processo de
adoção e sobre o apadrinhamento estarem ao alcance de todas as pessoas. “A
gente conversa com muitas pessoas que desconhecem o Cadastro Nacional de Adoção
e como podem ajudar”, lembrou.
Empresas de comunicação também participam da campanha por
meio da veiculação de filmes publicitários, spots de rádio e informes
impressos. Para adotar uma criança, é preciso procurar a Vara da Infância e
Juventude e passar pelo processo de habilitação. É necessário, ainda,
participar de cursos preparatórios antes da inclusão dos nomes dos interessados
no cadastro de adotantes.
Fonte: www.alepe.pe.gov.br
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