Foto: Rafa Zart |
Aproximadamente 95% das crianças e dos jovens cumpriram a
condicionalidade de educação do programa
Brasília - O acompanhamento da frequência escolar de
crianças e adolescentes beneficiados pelo Programa Bolsa Família atingiu, em
2019, índice recorde para o primeiro bimestre letivo. No total, foram
registradas as presenças de 12,4 milhões de alunos, o que corresponde a 90% do
total de favorecidos pela iniciativa.
A frequência escolar mensal é um compromisso assumido pelas
famílias ao ingressarem no programa do governo federal – o mínimo é de 85% para
crianças e jovens de 6 a 15 anos e de 75% para os beneficiários de 16 e 17
anos. Redes municipais e estaduais de educação, coordenadas pelos ministérios
da Educação e da Cidadania, monitoram a assiduidade dos beneficiários em idade
escolar. Dos mais de 12 milhões de alunos acompanhados, 95% cumpriram a
condicionalidade de educação.
O secretário nacional de Renda e Cidadania, Tiago Falcão,
destaca que as condicionalidades têm efeitos positivos em diversas áreas, como
no desempenho dos alunos, por exemplo. “O acompanhamento da frequência escolar
trouxe efeitos além do que esperávamos. Temos resultados positivos na
diminuição do abandono escolar e na melhoria da performance dos alunos em
provas de acompanhamento”, comenta. Falcão afirma que esse fenômeno demonstra o
acerto de combinar um programa de transferência de renda com as
condicionalidades de educação e saúde.
O acesso a serviços educacionais e de saúde é o caminho para
melhorar a vida de crianças e jovens carentes, defende o secretário. “Quando
falamos que o programa mira a saída de uma família da armadilha da pobreza, que
faz com que crianças de famílias pobres sejam, no futuro, adultos pobres,
estamos falando que a situação educacional e de saúde dos filhos precisa ser
diferente da dos pais. É isso que temos visto no desenvolvimento do Bolsa
Família.”
Futuro – Luzinete da Costa, mãe de três filhos e
beneficiária do programa Bolsa Família no Maranhão, reconhece a importância da
educação para o futuro e diz que a frequência regular dos estudantes é
fundamental. Ela reforça que a presença em sala de aula deve ser incentivada,
desde a infância, pelos pais. “Na minha casa, eu sempre os eduquei para irem à
escola. Então, eles entendem que, pela manhã, têm que acordar cedo e ir à
aula”, conta.
O Bolsa Família é
voltado a famílias extremamente pobres, com renda per capita mensal de até R$
85, e pobres, que contam com renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 107.
Os beneficiários recebem o dinheiro mensalmente e, em contrapartida, cumprem
compromissos nas áreas de saúde e educação. Para mais informações, acesse
www.cidadania.gov.br.
*Por Henrique Jasper
Fonte: mds.gov.br
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