São mais de 42 mil tecnologias de acesso à água já contratadas pelo Programa Cisternas no Semiárido, em 2024. Iniciativa chegou a 62,7 mil unidades no ano passado, incluindo as destinadas para a região Amazônica
As tecnologias de acesso à água
para a produção de alimentos no Semiárido são associadas a serviços de
assistência técnica e ao repasse de R$ 4,6 mil por família beneficiada, via
Programa Fomento Rural. No convênio, firmado em maio deste ano com o Consórcio
Nordeste, o investimento extra de fomento é de R$ 13,3 milhões. O anúncio foi
realizado em Petrolina (PE), pela secretária nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional do MDS, Lilian Rahal.
“A população do Semiárido,
especialmente a população rural, é base do nosso Cadastro Único de programas
sociais do MDS. O Programa Cisternas tinha sido descontinuado e nós estamos
resgatando essa importante política pública", destacou Lilian Rahal,
durante encontro organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
(MMA) denominado "Missão Climática pela Caatinga, de Enfrentamento à
Desertificação e à Seca".
Iniciamos essa retomada no ano
passado e, este ano, avançamos na pactuação com todos os estados nordestinos, a
partir de uma articulação com o Consórcio Nordeste"
Em 2023, o Governo Federal
retomou o Programa Cisternas, tendo contratado 62,7 mil unidades, sendo 58,2
mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica. "Iniciamos essa
retomada no ano passado e, este ano, avançamos na pactuação com todos os
estados nordestinos, a partir de uma articulação com o Consórcio Nordeste, importante
instância na nossa agenda em toda a região”, prosseguiu a secretária do MDS.
As tecnologias sociais de acesso
à água são um importante equipamento para a convivência com o Semiárido,
promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida.
Além disso, pesquisas científicas mostram a importância delas na saúde de
gestantes e recém-nascidos.
A secretária Lilian Rahal
acompanhou a titular do MMA, Marina Silva, que também é ministra em atividade
da Missão Climática pela Caatinga, de Enfrentamento à Desertificação e à Seca,
e que fez anúncios de ações do Governo Federal para o Semiárido. Antes do
evento de assinatura dos termos, a comitiva esteve em Juazeiro (BA), cidade
vizinha à Petrolina, onde visitou famílias que vivem nas áreas rurais do
município.
“As comunidades que nós visitamos
hoje, já viram que essa tecnologia funciona. Elas captam e utilizam água para
consumo e para a produção. Só que com as mudanças climáticas, essas mesmas
famílias, do Semiárido, são as mais afetadas”, destacou a ministra, que assinou
o termo do "Projeto de combate às mudanças climáticas e à desertificação
nos territórios do Semiárido", com foco em comunidades tradicionais e
terras indígenas, dentre outros.
Fonte: www.gov.br
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