A reunião de trabalho buscou
sanar dúvidas e desmistificar o receio de que a formalização do trabalho possa
levar à perda de benefícios sociais, como o Bolsa Família. Entre os objetivos,
está o de estabelecer um canal direto entre o governo, o setor produtivo e os
trabalhadores, a fim de garantir que as informações sobre a formalização do
trabalho cheguem a todos os interessados.
“Assinar a carteira e regularizar o
CNPJ, não são mais razões para perder o benefício"
Wellington Dias, ministro do
Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Durante a reunião, Wellington Dias destacou as mudanças realizadas no Programa Bolsa Família, que permitem que beneficiários tenham carteira assinada e aumentem sua renda sem perder o auxílio. "Assinar a carteira, regularizar o CNPJ, não são mais razões para perder benefício, conta somente a renda do trabalho", afirmou.
Wellington Dias ressaltou ainda
que o objetivo é garantir segurança, tanto para os trabalhadores, que terão
acesso aos direitos trabalhistas, quanto para os empregadores, que poderão
contratar formalmente sem o receio de que seus funcionários percam o benefício.
O diretor institucional da
Abrafrutas, Luiz Roberto Barcelos, ressaltou a importância de levar essas
informações aos trabalhadores, para que eles se sintam seguros em buscar
empregos formais e contribuir para a Previdência Social, e para as empresas,
que evitam riscos de multas e processos trabalhistas. "Acho que nós
estamos caminhando para uma convergência entre o empregador, entre o estado e o
empregado, para que todos tenham uma vida melhor e mais segurança", disse.
A reunião contou também com a
participação de Luiz Carlos Everton de Farias, secretário de Inclusão
Socioeconômica do MDS.
Entenda a Regra de Proteção
A Regra de Proteção foi
estabelecida pelo (MDS) para assegurar que, mesmo elevando a renda a partir da
conquista de um emprego, ou pelo empreendedorismo, a família beneficiária não
precise deixar imediatamente o Programa Bolsa Família (PBF).
A medida vale para as famílias
com elevação de renda acima do limite de entrada no programa, R$ 218 per
capita, para até meio salário mínimo (R$ 706) por componente familiar. O
objetivo é garantir um período de maior estabilidade financeira e a saída da
linha de pobreza de forma consistente, apoiando a entrada no mercado de trabalho
ou o empreendedorismo, sem retirar totalmente a proteção às famílias.
Fonte: www.gov.br/mds// Assessoria de Comunicação – MDS.
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