Os beneficiários solicitaram a saída do programa e deixaram
de receber o benefício
Neste ano, 11.269 famílias já solicitaram o desligamento
voluntário do programa Bolsa Família, segundo o Ministério da
Cidadania, ou seja as pessoas saíram por conta própria.
É o caso de dona Maria do Socorro Félix, de 45 anos. Em
2005, com três filhos e desempregada, buscou o auxílio para complementar a
renda da casa. Recentemente, conseguiu um emprego de doméstica com carteira
assinada, na cidade de Barbalha, no Ceará. Na mesma semana, procurou o órgão
responsável em sua cidade e cancelou o Bolsa Família. “Fui muito bem
beneficiada. Agora eu queria dar para outras pessoas porque, graças a Deus,
estou muito feliz com meu emprego e sei que existem pessoas que precisam mais
do que eu”, conta.
Caso a família que solicitou o desligamento voluntário tenha
uma redução na renda e volte a precisar do benefício, o processo de retorno
garantido e simples. “Se pediu o desligamento voluntário até 36 meses atrás, é
só procurar o setor responsável pelo Bolsa Família na sua cidade, levar a
documentação, atualizar o Cadastro Único e solicitar essa reversão do
cancelamento”, explicou a diretora do Departamento de Benefícios do Ministério
da Cidadania, Caroline Paranayba.
O Programa Bolsa Família atende a famílias que vivem em
situação de pobreza e de extrema pobreza. Podem fazer parte do Programa todas
as famílias com renda por pessoa de até R$ 89 mensais ou famílias com renda por
pessoa de R$ 89,01 a R$ 178,00 que tenham crianças ou adolescentes de até 17
anos na sua composição.
Atualmente cerca de 14 milhões de famílias são beneficiadas
pelo programa no país, com um benefício médio mensal de R$ 188,51. Além da renda, outros requisitos para
permanecer no programa são a frequência escolar dos filhos dos beneficiários e
o acompanhamento de saúde de mães e crianças.
O Ministério da Cidadania possui mecanismos de controle para
manter o foco naqueles que vivem em condição de pobreza e de extrema pobreza.
Por isso, periodicamente saem famílias do programa, principalmente porque não
atualizaram as informações cadastrais ou porque melhoraram de renda, não se
adequando mais ao perfil para receber o benefício.
Fonte: www.brasil.gov.br
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