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26/07/2024

BC APERFEIÇOA MECANISMOS DE SEGURANÇA DO PIX E DIVULGA NOVA DATA DE LANÇAMENTO DO PIX AUTOMÁTICO

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Objetivo é combater fraudes e golpes, garantindo um meio de pagamento cada vez mais seguro. Iniciação de um Pix superior a R$200,00 só poderá ser feita por dispositivos previamente cadastrados pelos clientes. Medidas devem ser implementadas a partir de 1º de novembro pelas instituições participantes.

O Banco Central (BC) aprimorou o regulamento do Pix para garantir mais segurança nas operações. A partir de 1º de novembro, as instituições participantes deverão implementar soluções para os processos de registro, exclusão, alteração, portabilidade e reivindicação de posse das chaves Pix, além dos processos de entrada e saída de recursos nas contas.

Os aperfeiçoamentos nos mecanismos de segurança têm como objetivo continuar desenvolvendo soluções para combater as fraudes e os golpes, garantindo um meio de pagamento cada vez mais seguro para a população.

Mudanças

Com a alteração promovida no regulamento, as instituições financeiras terão que:

•utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;

•disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes; e

•verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC. Com isso, espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas.

Cadastro de dispositivos

A iniciação de um Pix com valor superior a R$200,00 só poderá ser feita a partir de dispositivo de acesso (telefone celular ou computador pessoal) previamente cadastrado pelo cliente. Essa exigência minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.

A iniciação de transações Pix, por meio de dispositivo de acesso não cadastrado, poderá seguir ocorrendo para transações até R$200,00, desde que o limite diário não ultrapasse R$1.000,00.

A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes.

"O Banco Central continua trabalhando para deixar o Pix cada vez mais seguro. As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos sistemas", afirmou Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.

Pix Automático

O BC ainda aprovou, nesta segunda-feira (22/7), a nova data de lançamento do Pix Automático, que será disponibilizado para a população em 16 de junho de 2025. O mecanismo irá facilitar cobranças e poderá ser utilizado como forma de recebimento por empresas de diversos segmentos, entre elas, concessionárias de serviço público, escolas, faculdades, academias, condomínios, clubes sociais, planos de saúde, serviços de streamings, portais de notícias, clubes por assinatura e empresas do setor financeiro.

Para o usuário pagador, essa forma de pagamento trará ainda mais comodidade. Mediante autorização prévia pelo próprio celular, o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação.

Já para o usuário recebedor, esse recurso tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência.

Clique aquiopen_in_new para ler a Resolução BCB 402 e aquiopen_in_new para ler a Resolução BCB 403.

Fonte: Portal Banco Central.

VEJA TAMBÉM:

HIGH LEVEL SEMINAR PROMOVEU DISCUSSÃO INTERNACIONAL SOBRE DESAFIOS ESTRUTURAIS DOS BCS PARA A CONDUÇÃO DE POLÍTICA MONETÁRIA [06/2023]

CANAL DO BC NO YOUTUBE VAI TRANSMITIR LIVE TODA SEGUNDA-FEIRA [06/2023]

BANCO CENTRAL LANÇA CONSULTA PÚBLICA SOBRE DIVULGAÇÃO DE RISCOS CLIMÁTICOS [03/2024]

01/07/2024

TRINTA ANOS DO PLANO REAL: A REVOLUÇÃO ECONÔMICA QUE TRANSFORMOU O BRASIL

 

Um marco na história econômica brasileira

Há três décadas, o Brasil vivia uma realidade econômica marcada pela hiperinflação, que corroía o poder de compra dos cidadãos e minava a confiança na moeda nacional. Foi nesse cenário que nasceu o Plano Real, uma das mais importantes reformas econômicas da história do país, implementado em 1994. Concebido por uma equipe de economistas liderada pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real trouxe estabilidade e crescimento para a economia brasileira, transformando profundamente a vida dos brasileiros.

Contexto Histórico

No final dos anos 80 e início dos anos 90, o Brasil enfrentava uma inflação galopante que chegava a níveis astronômicos. Em 1993, a inflação anual ultrapassou os 2.000%, com preços de bens e serviços mudando diariamente, e a população perdendo poder aquisitivo de forma drástica. Vários planos econômicos anteriores haviam falhado em controlar a inflação, como o Plano Cruzado e o Plano Collor, que, apesar de promessas iniciais, não conseguiram estabilizar a economia.

O Nascimento do Plano Real

O Plano Real foi lançado em etapas bem planejadas e executadas, começando com o Programa de Ação Imediata (PAI) e o Programa de Estabilização Econômica (PEE). A primeira etapa incluiu medidas de ajuste fiscal e controle rigoroso de gastos públicos, fundamentais para criar um ambiente propício à estabilidade. O Plano Real introduziu a Unidade Real de Valor (URV), uma moeda virtual que corrigia a inflação de forma gradual e preparava a população para a adoção da nova moeda.

Em 1º de julho de 1994, o real (R$) foi oficialmente lançado, substituindo o cruzeiro real a uma taxa de 2.750 cruzeiros reais por 1 real. A nova moeda foi respaldada por um rigoroso controle da oferta monetária e uma política de câmbio fixo inicialmente atrelada ao dólar americano.

Impactos e Resultados

Os resultados do Plano Real foram quase imediatos. A inflação, que corroía o salário dos brasileiros, foi drasticamente reduzida. Em poucos meses, a taxa de inflação anual caiu para menos de 10%, e o poder de compra da população foi restabelecido. A estabilidade monetária trouxe consigo uma série de benefícios, como o aumento do investimento estrangeiro, a expansão do crédito e o crescimento econômico sustentado.

Além dos benefícios econômicos, o Plano Real teve também profundos impactos sociais. A redução da inflação permitiu um maior planejamento financeiro das famílias e melhorou a qualidade de vida dos brasileiros. A pobreza e a desigualdade começaram a ser combatidas de forma mais eficaz, e programas sociais puderam ser implementados com maior previsibilidade.

Legado do Plano Real

Trinta anos depois, o Plano Real continua a ser um marco na história econômica do Brasil. Ele não só estabilizou a economia, mas também pavimentou o caminho para reformas estruturais subsequentes e modernizou a gestão econômica do país. Embora desafios econômicos e sociais persistam, a solidez do Plano Real permanece um exemplo de como políticas econômicas bem desenhadas e implementadas podem transformar uma nação.

O legado do Plano Real é uma lembrança da importância de políticas econômicas responsáveis e do comprometimento com a estabilidade macroeconômica. As lições aprendidas durante sua implementação continuam a guiar políticas econômicas no Brasil, reforçando a importância de combater a inflação e promover o desenvolvimento sustentável.

Comemoração e Reflexão

Ao celebrarmos os trinta anos do Plano Real, é essencial refletir sobre os desafios superados e os avanços conquistados. O sucesso do plano é um testemunho da capacidade do Brasil de enfrentar crises e sair mais forte. É uma oportunidade para reafirmar o compromisso com políticas econômicas que promovam a estabilidade, o crescimento e a justiça social para todos os brasileiros.

Em um país onde a volatilidade econômica já causou tanto sofrimento, o Plano Real permanece um farol de esperança e um lembrete de que, com determinação e competência, é possível construir um futuro melhor.

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11/04/2024

BC LANÇA MOEDA COMEMORATIVA DOS 200 ANOS DA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL

Banco Central lança moeda comemorativa de R$ 5,00

Livro da primeira Constituição e prédio do Congresso Nacional estão representados na moeda. Pela primeira vez, houve aplicação de cor em uma moeda de prata no Brasil. Cerimônia de lançamento aconteceu na sede do Poder Legislativo, em Brasília.

Neste ano, o Brasil comemora 200 anos da sua primeira Constituição, outorgada, em 1824, pelo imperador D. Pedro I. Para celebrar a data, o Banco Central (BC) emitiu uma moeda comemorativa de prata.

“Com o lançamento desta moeda, o BC homenageia o Poder Legislativo, celebrando o bicentenário da primeira Constituição, que deu origem à Câmara dos Deputados e ao Senado”, afirma Rodrigo Teixeira, Diretor de Administração.

O anverso (frente) da moeda apresenta o livro da primeira Constituição brasileira aberto com suas páginas retratadas em cor sépia, que representa a passagem do tempo. A pena estilizada e o texto manuscrito remetem à forma como o livro, há 200 anos, foi redigido. Essa é a primeira vez que o recurso da cor é utilizado em uma moeda de prata no Brasil.

O reverso (parte de trás) mostra o prédio do Congresso Nacional, símbolo do Poder Legislativo. O conjunto arquitetônico do Congresso, composto por duas cúpulas, uma voltada para cima e outra para baixo, representa o Poder Legislativo bicameral, modelo proposto já na primeira Carta Magna do Brasil, com as duas Câmaras, de deputados e de senadores, que formavam a Assembleia Geral.

Clique aqui e veja como são as moedas.

Tiragem

A moeda tem tiragem inicial de três mil unidades, com valor de face de R$5,00. A venda da moeda será feita pelo Clube da Medalha, mantido pela Casa da Moeda do Brasil.

 Características

Valor de face: R$5,00

Material: prata 999/1.000

Diâmetro: 40mm

Peso: 28g

Bordo: serrilhado

Acabamento: proof

Preço de venda: R$440,00

02/04/2024

BC DISPONIBILIZA NOVO RELATÓRIO DE CHAVES PIX

Novo relatório de chaves pix

Usuário do Registrato agora pode extrair o relatório completo com o histórico de chaves Pix, inclusive as excluídas. Relatório simplificado, que já era disponibilizado no Registrato, passa a informar o status da chave Pix (ativa, bloqueada e em reinvindicação de posse ou em portabilidade). Medida traz mais transparência e segurança para o serviço de pagamento instantâneo do BC.

A partir dessa terça-feira (2/4), vai ficar ainda mais fácil para os usuários do Pix terem acesso a diversos tipos de informações sobre suas chaves. Agora, por meio do Registrato, o cidadão poderá consultar não apenas um, como acontecia anteriormente, mas dois relatórios de chaves Pix.

O primeiro relatório, de chaves atuais, emitido na hora da solicitação, já era disponibilizado no Registrato e foi melhorado. Com as mudanças, a data de criação da chave Pix passa a ter a hora exata. Além disso, foi inserida uma coluna que apresenta a situação de cada chave:

- ativa: chave foi criada e está funcionando normalmente;

- bloqueada judicialmente: chave atualmente bloqueada por ordem judicial; caso haja o desbloqueio, ela volta para a situação “ativa”;

- em reivindicação de posse ou em portabilidade: aqui há duas possibilidades: a primeira é quando o usuário reivindica a posse de uma chave que está cadastrada para outra pessoa. Por exemplo, se alguém reivindicou a posse do número de telefone que está cadastrado como chave por outro usuário, a chave aparecerá como “em reivindicação de posse ou em portabilidade” no relatório; a segunda situação possível é a portabilidade de um banco para outro da chave que usa, por exemplo, o seu CPF. Nesse caso, a chave também aparecerá como “em reivindicação de posse ou em portabilidade”.

Além disso, os usuários do Registrato passam a contar com relatório completo de chaves Pix. Além de todas as informações sobre as chaves atuais, o documento traz o histórico de todas as chaves já utilizadas e excluídas pelo usuário, informando a data e a hora de exclusão.  Esse relatório fica disponível em até dois dias úteis a partir de sua solicitação.

Essas novidades possibilitam que o cidadão identifique eventuais tentativas de fraudes utilizando chaves criadas em seu nome.

O acesso aos dois relatórios de chaves Pix e aos demais relatórios do Registrato é feito meio da conta gov.br(nível prata ou ouro). Para mais informações sobre o Pix, clique aqui.

27/03/2024

BANCO CENTRAL LANÇA CONSULTA PÚBLICA SOBRE DIVULGAÇÃO DE RISCOS CLIMÁTICOS

Banco Central do Brasil risco climático

BC vai atualizar as regras para divulgação do Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticos, divulgado pelas instituições financeiras. Saiba como mandar sugestões. Prazo vai até 28 de junho.

Para aprimorar as regras de divulgação do Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticos (GRSAC), o Banco Central lançou, nessa quarta-feira (27), a Consulta Pública 100/2024. Interessados em dar sugestões e colaborar para o debate têm até 28 de junho para enviar suas sugestões. Acesse a consulta pública 100/2024 clique aqui.

O lançamento da iniciativa aconteceu durante o seminário “Riscos climáticos: agenda regulatória para o sistema financeiro”, realizado no Rio de Janeiro pelo Banco Central, em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O evento fez parte da agenda da reunião da Task Force on Climate-related Financial Risks (TFCR), grupo vinculado ao Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS, na sigla em inglês), cujo objetivo é atuar em assuntos relacionados aos riscos climáticos. Especialistas no assunto de diversos países estiveram no Rio de Janeiro para debater o tema.

Temas

A Consulta Pública, que pretende alinhar as ações do Banco Central aos padrões internacionais, especificamente aos novos requerimentos acordados pelo BCBS e voltados para o setor bancário, abrange seis temas principais:

  • contexto e abrangência das informações divulgadas;
  • interação das regras prudenciais de divulgação de informação com os padrões divulgados pelo International Sustainability Standards Board (ISSB);
  • indicadores para gerenciamento do risco climático;
  • compromissos voluntários e planos de transição;
  • escopo de aplicação e prazo para implementação das regras; e
  • manifestações gerais.

Aprimoramento

O propósito é que, por meio das contribições da sociedade, o Banco Central possa aprimorar as regras para divulgação do Relatório GRSAC, instituído para ampliar o alcance de divulgação de informações sobre o tema por instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O relatório já é divulgado pelas instituições financeiras, mas atualmente apenas as informações qualitativas são obrigatórias.

Saiba mais sobre a consulta pública clicando aqui.

A proposta inclui novos requisitos quantitativos associados aos riscos e oportunidades relacionados a aspectos sociais, ambientais e climáticos, por meio de tabelas padronizadas, com periodicidade anual e divulgação obrigatória pelas instituições do SFN. Esses requisitos refletem as discussões internacionais sobre a divulgação de informações. O processo de atualização do documento levou em conta padrões internacionais para divulgação de informações de sustentabilidade, desenvolvidos pelo ISSB, e requerimentos propostos pela TFCR.

"Com esse processo de consulta pública, o Banco Central busca promover amplo debate sobre o tema com a sociedade e as instituições reguladas. A adoção do formato de tomada pública de subsídios proporciona discussão direcionada e eficiente para o estabelecimento de requisitos quantitativos no Relatório GRSAC, para futura proposição normativa a ser elaborada pelo BC", explica Otávio Damaso, Diretor de Regulação do BC.

O Relatório GRSAC torna possível a depositantes, a investidores e ao público em geral conhecer e comparar o nível de exposição ao risco social, ao risco ambiental e ao risco climático das instituições financeiras, bem como o tratamento prudencial dado a ele, além das oportunidades percebidas em relação a esses temas.

Fonte: www.bcb.gov.br

22/03/2024

APRENDER VALOR 2024: PRAZO PARA ADESÃO DAS ESCOLAS VAI ATÉ 31 DE MARÇO


O programa do Banco Central, criado em 2020, alcança 5,6 milhões de estudantes matriculados em 23 mil escolas públicas. Acesse Aprender Valor e saiba mais sobre a iniciativa que leva educação financeira aos estudantes de ensino fundamental.

Ensinar desde pequeno a importância de lidar bem com o dinheiro auxilia na criação de adultos mais conscientes. As crianças da rede pública de educação podem aprender a criar um orçamento, poupar recursos e avaliar quando e como usar o crédito com o apoio do Aprender Valor. O programa do Banco Central (BC), criado em 2020, alcança 5,6 milhões de estudantes matriculados em 23 mil escolas – cerca de 23% das instituições públicas de ensino fundamental do país. As escolas interessadas podem se cadastrar no Aprender Valor até 31 de março para usufruir todos os recursos do programa ainda neste ano. Clique aqui e saiba como cadastrar a sua escola.

Em 54% dos municípios brasileiros, há pelo menos uma escola participando do Aprender Valor.

O programa oferece gratuitamente às escolas participantes:

•68 projetos escolares com aulas prontas para levar educação financeira para sala de aula;

•4 cursos on-line para formação de professores e gestores;

•2 testes por ano para avaliação do letramento financeiro dos estudantes.

"Por meio do Aprender Valor, o Banco Central ajuda professores, escolas e redes de ensino a levar educação financeira para estudantes do ensino fundamental de todo o país. As escolas públicas que fizerem sua adesão até 31 de março conseguirão aproveitar com tranquilidade, ainda em 2024, todos os recursos didáticos oferecidos gratuitamente pelo programa", explica Priscila Furtado, gerente do Aprender Valor.

Tripé PLA-POU-CRÉ

No Aprender Valor, educadores e estudantes são convidados a refletir sobre comportamentos financeiros organizados no tripé PLA-POU-CRÉ: PLAnejar o uso de recursos, POUpar ativamente e usar o CRÉdito de forma responsável. “O conteúdo é apresentado de forma transversal e integrada às disciplinas curriculares obrigatórias, como propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Ministério da Educação (MEC)”, destaca Ana Márcia Fonseca, chefe da Divisão de Educação Financeira do BC.

Programa

O Aprender Valor é um programa do BC que leva educação financeira, de forma gratuita, a estudantes, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública. Nessa iniciativa, o BC conta com o financiamento do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e a parceria do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

Os projetos escolares oferecidos pelo programa estão prontos para serem usados em sala de aula e integram a educação financeira às disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História. Neste ano, foram disponibilizados três novos projetos específicos para uso na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Inscreva-se no canal do Aprender Valor no Telegram e fique por dentro de tudo o que acontece no programa. Acesse Aprender Valor.

18/03/2024

OPEN FINANCE, TOKENIZAÇÃO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MEDIDAS PRUDENCIAIS: CONHEÇA A AGENDA DA ÁREA DE REGULAÇÃO DO BC PARA 2024


Iniciativas têm dois focos principais: inovação voltada para maior eficiência do SFN e aprofundamento da regulamentação prudencial. A agenda contará também com iniciativas para regulamentar a Lei de Câmbio e Capitais, a atuação das cooperativas e aspectos relacionados à sustentabilidade. Assista à coletiva concedida no último dia 4/3 no Canal do Banco Central no YouTube e acesse a página com as prioridades do BC no site do banco.

O Banco Central divulgou, na segunda-feira (4/3), suas prioridades para a regulação do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em 2024. Durante entrevista coletiva, concedida no mesmo dia, Otávio Damaso, diretor de Regulação, afirmou que “entendemos que a inovação é chave para o aumento da eficiência do sistema financeiro, em suas várias dimensões: inclusão, competição, desenvolvimento de produtos e serviços. Outro aspecto fundamental é o aprofundamento da nossa pauta de regulação voltada para os aspectos prudenciais”.

"O Open Finance é uma realidade. Já registramos algo em torno de 1,4 bilhão de chamadas para troca de informações, milhões de consentimentos e vários produtos e serviços sendo oferecidos. Enxergamos o Open Finance como uma jornada, um processo que está sendo construído. Trata-se de instrumento poderoso para transformação do sistema financeiro. Este será um ano de consolidação desta iniciativa do BC", disse Otávio Damaso, Diretor de Regulação do BC.

A tokenização de ativos é outro foco de atuação da área de regulação do BC para este ano. Estão surgindo diversos produtos e serviços no âmbito do sistema financeiro que envolvem o processo de tokenização. Segundo o diretor de Regulação, o BC não tem ainda em vista a edição de alguma norma sobre o tema, mas poderá fazê-lo se identificar sua necessidade. Damaso disse que o BC está acompanhando de perto esse processo, que, embora no início, tem potencial para transformar profundamente o SFN.

A tokenização é a representação de valor ou direito contratual, protegido por criptografia, mantido em sistema de registro distribuído e passível de custódia, transferência e negociação em meio eletrônico.

O BC também monitora o uso de novas tecnologias por parte das instituições reguladas. Damaso explicou que a inteligência artificial é um tema que tem sido bastante debatido, não somente no sistema financeiro, mas em toda a economia. Disse, ainda, que essa inovação pode levar a ganhos significativos em eficiência, mas que o BC observará também os impactos sob o ponto de vista prudencial e sob o ponto de vista da agenda de combate a fraudes financeiras.

Durante a coletiva, Damaso explicou que o BC deve regulamentar a atuação dos prestadores de serviços de ativos virtuais. No ano passado, o BC realizou uma consulta pública sobre essa questão. As contribuições recebidas durante esse processo serão analisadas e o BC pretende editar normas sobre o tema. A Lei 14.478/2022 define ativo virtual como sendo “a representação digital de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para realização de pagamentos ou com propósito de investimento”.

Veja aqui open_in_newpara acessara página com as prioridades do BC.

Durante este ano, a área de Regulação do BC aprofundará esforços para implementação das regras prudenciais de Basileia III. O diretor disse ainda que o BC segue avançando nesse processo, tendo publicado vários normativos ano passado e com avanços previstos para este ano.

O BC também vai se dedicar à regulamentação da Lei Complementar 196/2022, que trouxe importantes avanços para o setor do cooperativismo. Segundo Damaso, nos próximos meses, haverá a edição de novas normas disciplinando o setor. Outro aspecto que será objeto de normas do BC é a regulamentação da Lei de Cambio e Capitais. Explicou que, para este ano, nesse segmento, as prioridades do BC são a regulamentação dos investimentos em portfólio e do mercado interbancário.

Outro avanço se refere à agenda de sustentabilidade, que prevê o aprimoramento dos requisitos de divulgação de informações sobre os riscos sociais, ambientais e climáticos das instituições financeiras, em seus aspectos de caráter quantitativo.

09/09/2023

EM LIVE BANCO CENTRAL ANUNCIOU NOVIDADES DO PIX

 

Relatório de Gestão do Pix foi divulgado nessa segunda-feira (4). Diretor Renato Dias de Brito Gomes falou sobre principais pontos do material. Confira como foi o bate-papo.

Perdeu a Live do BC dessa segunda-feira (4) sobre o Relatório de Gestão do Pix? Não tem problemas, a Conexão Real traz abaixo um resumo, com os destaques trazidos pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes. Se quiser assistir ao vídeo na íntegra, clique aqui.

Entre as novidades destacadas pelo diretor, que serão ser lançadas no ano que vem, está o Pix Automático, que facilitará os pagamentos de despesas recorrentes, como mensalidade de escola. Possibilidades de transações internacionais também estão em estudo, mas ainda sem prazo para entrar em funcionamento.

 “O Pix automático vai ter um impacto notável na competição bancária. Hoje em dia, se você quer usar o débito automático, o concessionário de energia elétrica precisa ter um convênio com o banco. Com o Pix Automático, todas as instituições que ofertam o Pix vão poder ofertar pagamentos recorrentes”, disse Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central.


Transparência

“A ideia (do relatório) é prestar contas à sociedade e compartilhar a experiência que tivemos na concepção e operacionalização do Pix. E falar também sobre a agenda evolutiva do serviço”, disse o diretor.

Ele comentou sobre o início do Pix, em 2020. “O BC fez um trabalho grande de olhar para outros países, como Austrália, Estados Unidos, México e União Europeia. Havia uma lista grande de erros e de acertos a serem observados. Também tivemos muito zelo na comunicação, em explicar como funcionava e o que esperar do Pix. Isso foi muito importante para alinhar as expectativas de todos”, revelou.

O diretor lembrou que a inclusão trazida pelo Pix foi muito grande. Nos dois anos seguintes ao lançamento do serviço, 71,5 milhões de pessoas passaram a fazer transações eletrônicas. “O Pix abriu o Sistema Financeiro Nacional para muita gente. O mundo do comércio on-line também se abriu com o Pix”.

Segundo ele, o relatório mostra que o Pix já representa mais que 1/3 dos pagamentos eletrônicos – os dados são do 4º trimestre de 2022. “O Pix vem substituindo transações em dinheiro, que têm um custo grande. “Acredito que o Pix tenha reduzido drasticamente os custos de pagamento no Brasil”.


Relatório

Divulgado nessa segunda-feira o “Relatóriode Gestão do Pix - Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022” traz uma radiografia do serviço de pagamento. O documento está dividido nos tópicos Da idealização à implementação do Pix; Evolução do Pix no biênio 2021-2022; Pix em números; o futuro do Pix. Leia o relatório aqui. Veja a matéria sobre o assunto aqui.

Fonte: Site Banco Central.

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